Diamantes humanos
Como altas temperaturas e pressões podem converter o carbono do corpo humano em diamantes.
Saber como assinalar a partida de entes queridos pode ser muito díficil, mas existe hoje uma grande variedade de alternativas ao tradicional enterro ou cremação. Como opção a deitar ao mar as cinzas dos seus parentes, foi idealizada uma técnica de convertê-las em diamantes. Um homem típico com 80 quilogramas de peso produz cinzas suficiêntes para criar um diamante de o,2 gramas já que o nosso corpo contém 18 por cento de carbono.
Para fazê-lo as cinzas são aquecidas acima dos 2.760 graus Celsius num cadinho á prova de calor, o que oxida todos os elementos das cinzas, exceto o carbono. Este é depois aquecido por várias semanas, para que se transforme em grafite, que é depois prensada com um catalizador etálico e um cristal semente de diamante. Esta fase requer temperaturas de cerca de 1.371 graus Celsius, em conjunto com pressões extremamente elevadas, e são necessárias várias semanas para converter a grafite num cristal em bruto.
Este cristal depois pode ser lapidado segundo as especificações e a apresentação desejadas. A cor do diamante final é tipicamente amarelo ou cor de laranja, dependendo da quantidade de vestígios de outros elementos presentes nas cinzas originais e pode ser alterada através de outras técnicas de melhoramento.
Fonte: revista Quero Saber
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